Desde o relançamento do “We are the World”, tenho pensado bastante na possibilidade de um livro para o Haiti.
Cheguei mesmo a cogitar com algumas pessoas ? que não se interessaram. Bem, na verdade, não é que “não se interessaram” ? acharam a ideia muito boa ?, mas não queriam batalhar pela efetivação.
Realmente dá trabalho ? e muito! Eu acho.
Um Livro para o Haiti seria um livro de crônicas com foco nos temas de superação, cotidiano, esperança, vida, paz… Enfim, temas que enriqueçam o espírito de leitores e “negritem”, dentro de cada um de nós, as expressões “amor ao próximo”, “solidariedade” e “humanidade”.
Se a ideia vingar, sei que vai ter muita gente querendo colocar a sua crônica no livro. Eu mesmo sou um. Mas acontece que a ideia ainda está muito nua.
Nesse momento não existe cronista, não existe crônica, não existe editora e não existe livro. Existe apenas a ideia, e um site no WordPress para servir como vitrine e ponto de encontro entre aqueles que desejarem se envolver.
Esse texto, ainda que seja mais um apelo do que uma crônica, será a primeira crônica do site www.umlivroparaohaiti.wordpress.com. Mas não é por ser um texto meu, que estará no site ou no, hipotético, livro, pelo contrário; se o livro acontecer, os textos serão escolhidos, entre os que estiverem no site, pela(s) editora(s) interessada(s) na publicação.
E falando em editoras, é importante lembrar que o valor a ser pago, a titulo de direitos autorais, será de 20% sobre o preço de capa, que será destinado à ONU ou à Cruz Vermelha. A entidade escolhida terá a sua conta corrente constando nos contratos, feitos com os autores, como conta para depósito proveniente dos direitos autorais.
Os participantes do site, escolherão a entidade através de uma enquete que já está no ar.
Portanto, meus caros, é importante que tenhamos bons cronistas para que o livro veja comercial para a editora. Claro que ela também pode, assim como os livreiros, abrir mão dos lucros em prol da causa. Mas essa é uma outra história e que precisa ser contada pela(s) editora(s) e pelos livreiros.
Torcendo para que saia alguma coisa boa dessa ideia, me despeço com um abraço.
