por Silvio T Corrêa
OK! Sei que é um assunto que nem todos curtem, mas também escrevo, ou melhor, reflito; sobre assuntos diversos e que, em alguns casos, poucos gostam. Portanto não estranhem, pois esse processo é parte de todos nós.
Acho que a maioria das pessoas que me honram com a leitura dos meus textos, sabem que sigo a doutrina espírita; contudo não é sobre isso que vou falar, ainda que a ligação seja intrínseca.
Muitas vezes me encontro pensando sobre a necessidade de orar, pedindo calma, ponderação, capacidade de perdoar e, até mesmo, algum tipo de ajuda, seja financeira, seja de saúde ou emocional. Quase sempre a resposta que tenho – minhas respostas –, na ponta da língua, é que o plano espiritual sabe das minhas necessidades e, portanto, não preciso pedi-las. Basta agradecê-las.
Na verdade não é assim.
Não é fato de “pedir” algo ou deixar de pedir, que proporcionará o atendimento pelos grupos de ajuda do “espaço”. Todavia, o fato de eu emitir um pedido demonstra a minha admissão da necessidade de ser ajudado.
Muitas vezes somos orgulhosos demais para dizer: “Preciso de ajuda!”
Assim como dizemos que ‘não existe almoço de graça’, podemos dizer que ‘não existe graça, de graça’. É necessário fazermos a nossa parte e essa começa pela consciência de que necessitamos de auxílio.
Eu ajo assim com os meus filhos e eles sabem disso. Ajudo no que for preciso, mas precisam me dizer que necessitam dela. É o mínimo.
Portanto, é natural que Providência atue da mesma forma.
Fiquem em Paz e que assim seja!