Este é um livro de contos, para serem lidos e contados, tendo com pano de fundo, na maior parte das vezes, o ambiente do jogo de xadrez.
É um livro voltado ao público infantil e jovem.
Mesmo sem ser um livro técnico, busca manter a coerência com esse fantástico jogo de tabuleiro, seguindo, sempre que possível e sem prejudicar a narrativa, as regras do jogo.
A utilização do jogo de xadrez como pano de fundo, não é sem motivo.
Lenda ou não, a história nos passa que o jogo foi inventado, na Índia, para curar a depressão de um Rei, que muito contente com os resultados, ofereceu ao inventor, Sissa, a recompensa que desejasse.
Sissa não pediu muita coisa. Queria, apenas, um tabuleiro, do jogo de xadrez, cheio de trigo. Mas precisava obedecer uma regra:
Na primeira casa do tabuleiros haveria 1 grão; na segunda, 2; na terceira, 4; na quarta casa, 8 e assim por diante, dobrando a quantidade de grãos a cada casa avançada. Esse processo iria até a última casa, a 64.
O Rei, ainda que achasse um pedido humilde, pediu que os cálculos fossem feitos e que a quantidade de grãos fosse entregue ao inventor.
O susto foi tremendo quando o Rei ficou sabendo que não seria possível entregar os grãos. O número encontrado foi de 20 quintilhões de grãos. Não teria como honrar o compromisso.
Claro, Sissa já sabia dessa impossibilidade e desobrigou o Rei, dizendo que seu desejo era alegrar o monarca.
Em algumas histórias, é contado que o Rei fez de Sissa seu primeiro ministro, tornando-o conselheiro, beneficiando o povo e o reino.
Diversas histórias que contam, fazem do jogo de xadrez uma metáfora da vida – principalmente pelo povo do Oriente – e ao escrever esse livro, usei esse ambiente, buscando criar contos que refletissem sentimentos, procurando pontilhar com toques de humor.
Os contos partem de uma narrativa central, ambientada no planeta Chaturanga e na Terra.
O livro está em processo de finalização e em busca de uma editora.