Dois mil quinhentos e vinte e dois… vinte e três… vinte e quatro… vinte e cinco… vinte seis… A quantidade de e-mails não pára de crescer! Pessoas do mundo inteiro perguntando: Por que você tem escrito além do habitual?
Triste, no entanto, informo que nem mesmo 1, apenas 1, dos meus 10 leitores, que chamo de fiéis e que são da minha família, fez essa pergunta.
Pela outra banda, senti uma necessidade de explicar, já que não é uma atitude corriqueira. Aproveitando a “deixa”, escrevo mais um texto.
Escrever, acabou sendo, também, uma forma de distração, de tirar a cabeça das “coisas sérias” e entrar um pouco no encanto, na fascinação que letras, palavras, frases e parágrafos nos permitem. Sério, para mim, além de contas, são os livros que estão em andamento.
Busco falar de coisas sérias — de forma geral —, mas procurando um prisma de humor. Não aquele humor escrachado do “stand up comedy”. O humor que tento e nem sempre consigo, é o que deixa um texto leve, para divertimento, para entretenimento, mesmo que tenha algum ponto de reflexão.
Afinal, combinemos: Ninguém merece um texto pesado, onde a cada parágrafo é necessário parar para pensar. Também esses textos são importantes, mas quando inseridos num livro, ou para uma leitura mais atenta no final de semana, ou é o feitio do leitor.
O que eu gostei é que houve alguns retornos dos amigos que leram. Gostei mesmo.
Tem uma relação muito estranha entre o que escreve e o que lê. Não dá pra falar em sentimentos, pois são confusos. As vezes eu gostaria que vivêssemos no tempo antes da “primeira mentira” — quem não assistiu o filme, assista —, onde as pessoas eram abertas, francas e, acredito, com um grande respeito pelo próximo.
Do livrinho — “goiabada” — que eu escrevi, 5 foram sorteados, 4 foram dados em agradecimento e 2 estão guardados, aqui em casa, para serem entregues em ocasião oportuna.
Fazendo a conta, de cabeça, chegamos a 9 livros que foram dados. Recebi ZERO retornos. Até pra saber que o livro foi entregue, tive que enviar 2 ou 3 e-mails para que pudessem me confirmar.
Claro, esses leitores não gostaram do livro e nem são obrigados a isso. Mas podiam enviar um curto e-mail dizendo: “a história é boa mas não é a minha praia”; “gostei”; “não gostei”; “recebi o livro e o lerei assim que for possível” ou outra “mentirinha” qualquer.
Bem, estou entrando por um lado sério demais e começar 2011 muito sério não deve ser bom.
Vamos festejar e acreditar em um 2011 Próspero e Feliz.
é fato Silvio! a internet tem disso… já possui lá atrás um blog… e num dos posts, escrevi que me sentia como se estivesse numa enorme feira… onde há vários tipos de barracas… algumas com investimentos enormes… atraentes ao extremo…. e eu ali, num cantinho com uma modesta barraquinha.. e quando alguém me visitava e deixava algum comentário era um sabor de vitória…. quantos sites e blogs há por esse mundão…. e vim aportar meu barquinho aqui… nesse cais… excelente cais, ressalte-se!
um feliz 2011 a você e familiares!
grande abraço.
Silvio:
Tenho gostado cada vez mais do que vc escreve. A cada dia, acho que sua escrita flui mais fácil na minha leitura. Sua escrita melhorou ou foi minha leitura que captou sua forma de escrever??? Tanto faz… O que importa é que seus textos estão cada vez mais me dando satisfação. Muito obrigada.