Um chavão, sempre usado no Brasil pela indústria de multas, informa que pardais; radares escondidos, atrás de moitas, nas estradas; câmeras que surgem da noite para o dia; radares de sinais (semáforos) que não são desligados na madrugada, a despeito de assaltos; carros oficiais que fazem conversões proibidas e multam o usuário pelo mesmo motivo e tantos outros disparates, estão sempre sob o guarda-chuva da educação e proteção.
Querem educar e proteger? Ótimo!
Coloquem lombadas eletrônicas, quantas quiserem, e avisem de sua existência. Não adianta colocar o aviso numa curva onde a lombada não existe e na próxima, para pegar o incauto, instalar a lombada de 40km/h.
Obriguem, por lei, que governos e prefeituras informem, em uma página sediada no site do governo federal, os locais dos radares e novos radares antes que sejam ativados. Afinal, GPS de todos os tamanhos, cores, marcas e nacionalidades, é figurinha carimbada nos automóveis de todos os tamanhos, cores, marcas e nacionalidades.
Não coloquem radares que “peguem” o veículo a 50 km/h, pois a prefeitura está fazendo uma “obra”, e mantenham a placa de 60km/h.
Proíbam ou restrinjam ao máximo o uso de radar móvel, a não ser em extrema necessidade. De outro modo, não educa e nem protege.
O que vejo, está longe de educar e proteger.
O uso de radares disfarçados deixa patente a intenção. Multar! Faturar!
Tirem das rodovias sob a concessão do DER, os avisos ridículos e arcaicos que dizem que a estrada “tem fiscalização eletrônica”. São nessas estradas que os motoristas afundam o pé no acelerador, pois nunca houve e não há qualquer fiscalização, quanto mais eletrônica. Ah! Sim! Existe um ou outro radar escondido numa moita.
Equipem essas rodovias com lombadas e radares, mas com a intenção real de educar e proteger.
Um amigo meu, diria que estou “chovendo no molhado”. É possível! Por outro lado, quem sabe? Água mole em pedra…
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