Na verdade, a espécie já havia sido descoberta, ao que tudo indica, no ano passado. Agora, graças a uma revista de circulação semanal, essa notícia, que podemos chamar de extraordinária, chega ao grande público.
Tudo indica que em 2005 já existiam alguns sinais dessa espécie. Talvez o povo tenha pensado que era boato.
A “Experto Humani” na classe “Area protectio ex lege“ é a espécie que está se desenvolvendo — parece que está “sendo desenvolvida” com a ajuda da União — nas dependências do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
É uma pena que apesar de carioca, eu more em São Paulo e não possa pesquisar, sequer ver essa tal espécie. Sim, é verdade que conheço espécies parecidas, mas sempre existem variações.
Na verdade, eu é que não estava atualizado com a flora daquele Jardim Botânico, ainda que o tenha frequentado na minha infância e na infância dos meus filhos — uma época onde essa espécie de planta parasita ainda não existia naquele local.
O Rio de Janeiro, depois das escadas rolantes e elevadores na favela — promessas que pipocam desde 1982 — manteve um ritmo frenético de favelização em qualquer “área livre” que exista.
Dizem mesmo, à boca pequena, que tentaram implantar um novo modelo de favela — a submarina — no fundo da Lagoa Rodrigo de Freitas mas a água estava tão suja, tão porca, que o projeto foi deixado de lado.
Coitada da minha linda cidade e dos seus filhos e moradores conscientes, honestos e trabalhadores, que agora tem um dos seu pontos turísticos invadido por pessoas — que nem de “baixa renda” são — que ainda têm o desplante de dizerem que estão com a razão, ao invadirem e construírem em terras protegidas “por lei”.
O que é ainda pior é que os governantes do Município, Estado e União, dão guarita aos espertos.
É muito triste!
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