Uma área fascinante e um contraponto, que acaba se fazendo de referencial, para quem utiliza a contação — eu utilizava a palavra "narração", mas a "contação" caiu no gosto e tornou-se um verbete, pelo menos popular — de histórias na sua palestra, na sala de aula, na reunião com executivos, na educação dos filhos e em outras situações.
Por favor, não pensem que acho a contação de histórias uma panaceia; longe de mim. No entanto é uma ferramenta poderosa para ativar a imaginação e a visualização de crianças e adultos.
Com 55 anos estou fazendo o curso de formação de contador de histórias com a a arte-educadora e contadora de histórias Rose Faria. O atual é voltado para crianças, o que não impede que seja utilizado para adultos; no segundo semestre farei o de formação para contar histórias, especificamente, para adultos.
No meu caso, os motivos são dois: O prazer de contar de histórias e a utilização de sessão de contação de histórias — ao vivo ou podcast — para divulgar os livros que escrevo.
Contar histórias profissionalmente não é algo muito fácil, com exceção daqueles que nasceram com esse dom, o que não é o meu caso. Acredito, porém, que pode ser aprendido e desenvolvido com sucesso.
Uma das coisas complicadas, por exemplo, é roteirizar um texto escrito para ser contado oralmente. Estou passando por essa situação e não é algo fácil. Principalmente, quando existem personagens e você vai atuar sozinho, passar o texto para a terceira pessoa.
Como o LinkedIn é um ambiente profissional, criei por lá o grupo de Contadores de Histórias.
Está em http://goo.gl/ZArc6.
Abraços,
Silvio T Corrêa
