Estranho né? Pomodoro, para mim, sempre foi nome de molho para massas; molho de tomate.
Bem, aconteceu de surgir uma necessidade em ter um maior controle das minhas atividades. Às vezes ficava muito tempo em pesquisas, ou ficava muito tempo respondendo e-mails ou postando e debatendo em comunidades e quando chegava no final do dia, tinha produzido muito pouco texto.
Saí em busca de alguma ferramenta que me auxiliasse e topei com o tal do Pomodoro.
A Técnica Pomodoro foi desenvolvida por Francesco Cirillo, baseado na ideia de que pausas frequentes aumentam a agilidade mental. Se isso é verdade ,eu não sei — se quiserem ler sobre o assunto, acessem a Wikipédia —, mas funcionou para mim.
Em linhas gerais, você escolhe uma atividade, define quantos pomodoros (tempo de 25min) levará, e liga o cronômetro — parece que o cronômetro utilizado por Francesco Cirillo, tinha a forma de um tomate (pomodoro), originando o nome da técnica. Passado 1 pomodoro, você faz uma pausa curta. Três ou cinco minutos.Talvez o tempo de beber um copo de água ou um café. Volta para a tarefa ou inicia outra, e liga o cronômetro.
Após 4 pomodoros, você faz uma pausa maior, de até 30min., para comer um lanche, fazer um alongamento ou o que você desejar.
E assim vai fazendo com todas as tarefas.
A técnica me ajudou muito, pois me obriga a ficar focado na atividade.
Experimentei diversos cronômetros, optando pelo Pomodairo, que roda sob o Adobe Air. Ele é gratuito e está disponível aqui.
Quando a atividade é de leitura ou estudo fora do computador, eu utilizo o contador regressivo do celular, agindo da mesma forma.
O bom mesmo é quando estou escrevendo; pois aí, não tem telefone, não tem nada — exceção feita a alguma emergência — que me faça sair do texto, mesmo que naquele momento eu esteja sem ideias ou trabalhando o texto na cabeça, até que a pausa seja liberada.
Se você tem facilidade em ficar focado, certamente não vai precisar da técnica Pomodoro. Mas se não tiver essa facilidade, talvez valha a pena tentar.